domingo, 6 de maio de 2012
Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas Substantivas
1. (Escrev.Pol./SP) No período: "consideramos, por fim, que é um bom tema para a reflexão", a oração sublinhada tem, em relação à primeira, valor de:
a) adjetivo e função sintática de predicativo do
sujeito.
b) advérbio e função sintática de adjunto adverbial de modo.
c) substantivo e função sintática de sujeito.
substantivo e função sintática de objeto direto.
2. Verifique se as orações subordinadas substantivas
assinaladas estão certas ou erradas quanto à
classificação:
a) Era impossível que ele viesse. (oração subordinada
substantiva predicativa)
b) O novo técnico deu certeza de que ele viria.
(oração subordinada objetiva indireta)
c) Eles jamais aceitariam que ele não fosse à
festa. (oração subordinada substantiva objetiva
direta)
d) Não será necessário que você compareça à
escola. (oração subordinada substantiva
subjetiva)
e) Todos estão desconfiados de que ele nos
enganou. (oração subordinada substantiva
completiva nominal)
3. Em relação à classificação das orações subordinadas
substantivas, considere certa ou errada a
classificação das orações assinaladas:
a) É evidente que ele não sabe! (oração
subordinada substantiva predicativa)
b) Convém que você fique. (oração subordinada
substantiva subjetiva)
c) Levo a impressão de que já vou tarde. (oração
subordinada substantiva completiva nominal)
d) De você quero apenas uma coisa: que me deixe
em paz. (oração subordinada substantiva apositiva)
e) Lembre-se de comprar todos os remédios.
(oração subordinada substantiva completiva
nominal)
4. Na frase: “argumentei que não é justo que o padeiro
ganhe festas”, as orações introduzidas por que são,
respectivamente:
a) Ambas subordinadas substantivas objetivas diretas.
b) Ambas subordinadas substantivas subjetivas.
c) Subordinada substantiva objetiva direta e
subordinada substantiva subjetiva.
d) Subordinada substantiva objetiva direta e
subordinada substantiva objetiva indireta.
e) Subordinada substantiva objetiva direta e
subordinada substantiva predicativa.
5. As orações assinaladas nas alternativas foram
classificadas. Verifique se essas classificações estão
certas ou erradas:
a) Descobriu-se que o remédio fizera efeito. (or. sub.
subst. subjetiva)
b) Estou receoso de que a peça não caiba aqui. (or.
sub. subst. objetiva indireta.)
c) Não é verdade que haverá outro aumento. (or.
sub. Subst. predicativa)
d) O certo é que a fábrica diminua sua
produção.(or. sub. subst. predicativa)
e) Ele costuma prometer aos filhos que não
chegará tarde. (or. sub. subst. objetiva. direta.
RESPOSTAS
1. D
CONSIDERAR é verbo transitivo direto
2.
a) Errado (oração subordinada substantiva
subjetiva).
b) Errado (oração subordinada substantiva
completiva nominal).
c) Certo.
d) Certo.
e) Certo.
3.
a) Errado (oração subordinada substantiva
subjetiva).
b) Certo.
c) Certo.
d) Certo.
e) Errado (oração subordinada substantiva objetiva
indireta).
4. C
5.
a) Certa
b) Errada (completiva nominal)
c) Errada (oração subordina
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Crônicas
Crônicas são textos narrativos curtos, que apresentam poucos personagens, espaço e tempo reduzidos. Costumam retratar fatos do cotidiano de forma engraçada. Vejamos abaixo um exemplo de uma cônica de Stanislaw Ponte Preta
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
— Isso é comigo?
— Pode ser com você também — respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:
— Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.
Um texto curto, extraído do livro "O Melhor da Crônica Brasileira - 1", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1997, pág. 71, nos faz recordar o humor de Stanislaw (Sérgio Porto) e pensar na falta que ele nos faz.
Conheça e vida e a obra de Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) visitando "Biografias".
Vamos Acabar Com Esta Folga
Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)
(Sérgio Porto)
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
— Isso é comigo?
— Pode ser com você também — respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:
— Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.
Um texto curto, extraído do livro "O Melhor da Crônica Brasileira - 1", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1997, pág. 71, nos faz recordar o humor de Stanislaw (Sérgio Porto) e pensar na falta que ele nos faz.
Conheça e vida e a obra de Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) visitando "Biografias".
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